quinta-feira, 20 de novembro de 2008

SEGUINDO SÓCRATES.


DA VERDADE
Márcia Frerias lembra a história de um homem que se aproximou de Sócrates: "Como sou muito seu amigo, preciso lhe contar algo!" "Espera!", disse Sócrates. "E as três provas? Já fizeste a primeira prova, que é saber se o que me contas é verdade?" "Bem...não tenho absoluta certeza, mas ouvi dizer..." "Então fizeste a segunda prova?", disse o sábio." A prova da bondade. O que contarás será bom para mim?" "Não...muito pelo contrário..." "Se não fizeste a prova da verdade ou da bondade, com certeza fizeste a da utilidade. O que me contarás é útil?" "Útil?", disse o visitante. "Bem, útil não é". "Então", concluiu o filósofo sorrindo, "se o assunto não é verdadeiro, nem bom, nem útil, é melhor não se preocupar com ele". Trecho extraído do livro - Maktub de Paulo Coelho.
Em nossa vida, é comum encontrarmos pessoas que insistem em nos dizer coisas que não irá nos acrescentar nada como pessoas em nenhum sentido filosófico, cultural, social e espiritual. No entanto, muitos de nós ainda paramos para ouvir as inutilidades. Então quem será o medíocre desta história? Eles que nos contam, ou nós que ouvimos?
É preciso parar de perder tempo com assuntos irrelevantes. Tanta coisa mais importante para se tratar e vamos prestar atenção no cão do vizinho que invadiu o jardim da casa da vizinha da frente? No cunhado bêbado colidiu seu carro pela milésima vez?
Talvez seria mais fácil nos fazermos de ouvintes de araque. Onde as pessoas pensam que estão nos dizendo alguma coisa, porém na realidade estamos fingindo que estamos ouvindo. E por favor, se ouvir de verdade trate de não passar as informações, não seja mais um a utilizar o telefone sem fio...
Pense nisso! Siga a sapiência do mais ilustre filósofo da humanidade...

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