quinta-feira, 20 de novembro de 2008
SEGUINDO SÓCRATES.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
FUJA DOS PARADIGMAS.
domingo, 16 de novembro de 2008
A PIOR CEGUEIRA.
Quantas crianças você enxerga nos sinais que para? Quantos idosos você se depara nas calçadas? E pais de família com seus rebentos caquéticos e doentes no colo, esperando para ser atendido na fila do hospital público?
Está na hora de fazer parte do mundo. Está na hora de se voltar ao mundo. Saía um pouco do seu mundo de negócios, do seu mundo fashion e do seu mundo alienante. Está na hora de começar a fazer parte do mundo REAL. Arregaçe as mangas, e enxergue... pois nem sempre aquilo que estamos vendo é aquilo que é para ser enxergado.
O ato de ver é completamente diferente de enxergar. Veja com seus olhos desinteressados, mas enxergue com seus olhos do coração e do espírito.
Extraia dos seus olhos a barreira material. A barreira que lhe impede de enxergar o semblante de alguém que sofre. O sofrimento não está apenas nos artigos dos jornais, ou nas cenas do plantão policial. O sofrimento está em toda parte. Basta parar para percebê-lo.
Se prepare para se deparar com a realidade de ajudar alguém.
Um gesto, uma palavra, um sorriso. Quando o desejo de amenizar a dor e o sofrimento surge, a coragem e a certeza de que poderemos fazer a diferença se torna completamente visivel.
Mas não pense que a cegueira está presente apenas no egoísmo anti-social. Também podemos ser incapazes de não saber que somos alvos de um amor. Que somos alvos de paixões silenciosas.
Sempre buscamos enxergar uma pessoa para amar que esteja de acordo com nossas vontades, por conta disso, desperdiçamos um verdadeiro sentimento de alguém que esteja do nosso lado. Porém, apartir do momento que os nossos conceitos mudam, que passamos a observar o que está realmente em nossa volta, sentimos um vazio tão grande de não ter aproveitado tudo o que estava destinado e às vezes, o tempo exato, a hora certa, simplesmente passou e o relógio do tempo nunca se atrasa.
Cuidado para não passar a vida sendo incapaz de ser um eximio observador de situações inesperadas. As portas se abrem constantemente... mas para isso tem que saber o sentido exato e a direção correta para adentrá-la. Tire a venda dos seus olhos e só assim verá o caminho.
DE QUEM É A CULPA?
Diante desta passagem biblíca podemos interpretar várias formas do pecado original. Mas, qual seria o pecado original? Qual desses erros cometidos podemos apontar sendo o pecado original? A desobediência? A curiosidade? A gula? A sede de poder? Pois a tentação surgiu apartir do momento que a serpente disse à Eva, que iria enxergar e ser sábia como seu próprio criador.
Mas, afinal de contas, de quem é a culpa? Quem assumiu a culpa? Ninguém. Talvez a ira de Deus se tornou maior pelo fato de nem o homem e nem a mulher assumiram a culpa do erro cometido e da desobediência praticada.
Podemos ler que quando Deus pergunta para Adão quem lhe disse que estava nu, e se havia comido da fruta proibida, o mesmo responde: A mulher que tu me destes.
E quando o Criador faz a mesma indagação para Eva, ela responde: A serpente me ofereceu, ela me enganou.
E a culpa quem assumiu? De quem é a culpa?
Nos dias de hoje nos deparamos com situações que nos apresentam pessoas com o "complexo adão e eva" . É comum encontrarmos nos relacionamentos humanos alguém que nunca assume seu erro e sua culpa. Atribuindo a outra pessoa as responsabilidades de seus próprios atos.
Mas, se a culpa e o erro não são assumidos. Pode ter certeza que estes não irão deixar de martelar sua consciência.
Assuma seus atos, e seus erros, considere-se culpado de algo que sabe que fez. Somente assim não irá ser o réu do mais bruto tribunal que é a Consciência. Esse tribunal julga e determina as piores sentenças que um ser humano é capaz de suportar.
Se assumir perante à você e aos outros, Deus não irá lhe apontar, não irá lhe julgar, e muito menos, lhe expulsar do paraíso.
Pois Deus sabe que é o único SER perfeito. Nem a sua própria criação foi feita perfeita. Por conta disso, não é pecado nenhum, assumir a culpa e o erro.